Sessão Estratégica
A Sessão Estratégica é uma sessão preliminar em que coach e coachee se conhecem e definem o âmbito do projecto de coaching. É uma sessão gratuita.
Quase Sempre, Diariamente…
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GRATIDÃO!
Por amar e ser amada.
Por viver com quem quero viver.
Por viver neste maravilhoso planeta.
Por escolher o meu caminho profissional.
Por ver, ouvir e sentir beleza, bondade e amor.
Por ajudar outros a encontrarem o seu caminho.
Por as necessidades essenciais à vida estarem satisfeitas.
Por ter os meus amigos e amá-los com todo o meu coração.
Por crescer mesmo quando o apaziguamento da dor me desafia.
Por conhecer, estar alinhada e viver de acordo com os meus valores.
Por ter um pacote corpo-mente que me permitem sentir e acolher emoções.
Por tudo isto, por tudo o resto que já existiu, que existe e que existirá: Gratidão!
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Algoritmos das Relações Humanas
Um dos desafios deste período e também uma das suas riquezas é a possibilidade de aprendermos mais sobre nós e sobre quem nos está mais próximo.
Quando falo sobre aprendizagem refiro-me a um conjunto de informação com que aprendemos a lidar. Eu aprendi a tabuada – significa que eu sei relacionar-me com esse conteúdo, compreendo o seu significado e a sua intenção: fornecer resultados de multiplicações e simplificar cálculos que podem ir para lá de simples operações de multiplicação ou divisão.
Quando transpomos este conceito de “aprendizagem” para pessoas o desafio aumenta. Já não estamos a considerar apenas 2 variáveis e o que observamos e ouvimos no outro parece, nem sempre, ter um significado obvio, nem único e muito menos universal.
As equações das relações humanas são desafios que não se encaixam na aritmética simples, nem na aritmética avançada. As relações humanas apenas encaixam na sua própria caixa, a das Relações Humanas.
O desafio e beleza das relações humanas é a variabilidade das próprias variáveis, e da dinâmica dos “algoritmos” das relações.
Um bom desafio para este momento pode ser investigar o que aprendi sobre mim e sobre quem me rodeia neste período tão particular das nossas vidas.
Nota: é importante ter um conta que qualquer que seja a aprendizagem que tenha feito sobre mim e sobre quem me rodeia, pode apenas ser válida para mim e apenas neste momento. Desta aprendizagem não resulta nenhum manual, nem regra universal.
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Qual a pergunta…?
Estes tempos têm nos mostrado como somos criativos, como nos adaptamos, como é possível.
Surgiram inúmeros novos negócios e novas profissões, novos estudos e abordagens, novas formas de viver em família.
Houve e há mudança. Fizemos alterações impensáveis há pouco tempo, em pouco tempo. Algumas das mudanças que fizemos eram quase “impossibilidades” universais e agora… houve mudança.
Podemos agora questionar porque não mudámos antes, porque temos tanta resistência à mudança? O que nos impediu de mudar? O que travou o movimento?
É engraçado como à primeira vista estas podem parecer as perguntas certas a fazer. No entanto, se procuramos uma abordagem mais possibilitadora, talvez seja mais interessante questionar:
Como estamos a fazer para mudar agora que está a haver mudança? O que nos permite agora mudar? Como estamos a fazer para incluir movimento no processo? e, principalmente, como podemos transportar connosco esta informação…
A verdadeira questão do coaching são as perguntas 😉
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Queres te sentir bem, não é?
Criatividade, alegria, boa disposição são o parceiro ideal do foco, da eficiência e dos resultados.
Aqui podes comentar os textos diários, fazer partilhas, pedir informações ou dizer, simplesmente, olá
Perguntas que te podem dar boas pistas sobre por onde começar a tua mudança
1- Gostas dos cenários e dos palcos onde acontecem os vários actos da tua vida ou gostavas de mudar algum deles? todos?
2- O que sentes em relação à forma como representas os vários papéis nos vários palcos e cenários, da tua vida? Fazes o que queres fazer, como queres fazer?
3- Estás satisfeito com o conhecimento que tens, com o que sabes fazer? Sentes que estás a conseguir activar os recursos necessários para lidar com os desafios?
4- Sentes que os teus valores estão presentes na tua vida?
5- És quem queres ser? estás a representar um papel que parece não ser talhado para ti? Não sabes qual o teu papel?
6- Sentes que tens uma missão, uma intenção que engloba toda a tua vida? Estás a vivê-la?
Sessão Estratégica
A Sessão Estratégica é uma sessão preliminar em que coach e coachee se conhecem e definem o âmbito do projecto de coaching. É uma sessão gratuita.
Para começares, começa.
A escuridão não consegue expulsar a escuridão; apenas a luz pode. O ódio não consegue eliminar o ódio; apenas o amor o consegue.
A maneira mais eficaz de fazer algo é fazê-lo.
Faz algo maravilhoso, as pessoas podem imitá-lo.
Se o consegues sonhar, consegues fazê-lo.
Na nossa vida, tal como na paleta de um artista, existe apenas uma cor que dá sentido à vida e à arte. É a cor do amor.
Diáriamente – Textos publicados no passado
Durante muito tempo, com 30, 35 ou mesmo 40 anos não me sentia uma mulher madura. Não sentia o que achava que sentiria uma mulher madura, uma mulher construída, acabada, pronta. Achava eu que existiria um estado de graça conferido pela maturidade que em algum momento do tempo surgiria e que me faria sentir e dizer: Cheguei!
Desde muito cedo, desde a adolescência tenho ideias bastante claras sobre alguns temas, algumas das minhas convicções vêm dessa altura tendo passado no crivo da utilidade e ecologia nos anos mais recentes. E mesmo assim, sendo tão pensante, sentia que tinha o “5º andar em construção” (como dizia uma querida professora minha). Sentia que ainda não tinha chegado e queria tanto chegar!
Não percebia que energia ou gás rico era aquele que me movia e me fazia procurar o local onde encontraria a minha maturidade, onde por fim descansaria e a partir dali seria: uma mulher madura.
Sabia que a maturidade havia de ser encontrada cá dentro, só não sabia o que devia fazer acontecer para que essa sensação, esse apaziguamento surgisse.
Por um lado queria permanecer alerta para o mundo, entusiasmada com todas as coisas, apaixonada e comovida por coisas simples e por outro queria ser madura, estável, tranquila, segura. Conciliar ambas as partes parecia-me uma tarefa impossível.
Imaginei nos primeiros anos da adolescência que aos 20 anos seria uma mulher sofisticada e madura. Jovem e sofisticada. Chegaram, os 20, os 30 e os 40 e sofisticação nem vê-la, pelo menos a mulher sofisticada que eu imaginava que seria nunca saiu (por enquanto) de dentro de mim. Imaginava que a estrofe da canção: “Ela não anda, ela desliza” seria uma espécie de epiteto à minha maturidade e que isso seria visível em algum momento no tempo.
No meu trabalho como coach encontro com alguma regularidade outras mulheres que questionam esta mesma sensação, que procuram encontrar a mulher madura que existe dentro de si sem quererem abrir mão da rebeldia, da ousadia, da comoção, do enamoramento que vive nas suas almas. Sentem-se ambivalentes entre o: se sou apaixonada por tudo e por nada não posso ser madura e o: Se sou uma mulher madura tenho que abdicar deste estado de enamoramento. Há mulheres, como eu já fui que querem ser Ricardo Reis ou Alberto Caeiro pensando que, por serem um, têm que abdicar do outro, esquecendo que onde estes existiam, viviam muitos outros seres conhecidos e outros que certamente terão ficado por conhecer.
Cheguei!
Sei hoje que cheguei não há muito tempo. Havia uma espécie de time lag entre a consciência e o que já existia dentro de mim. Cheguei provavelmente pouco tempo depois dos 40 anos. Claro que esta minha percepção actual é apenas isso: a minha percepção actual e, de facto, pouco importa…
Dentro de mim cohabitam uma hippie, uma yoggini, uma atleta, uma apaixonada pela natureza e pelas coisas simples, uma amante do conforto e da sofisticação, uma palestrante uma amante do silêncio, uma eterna aluna e uma facilitadora, e mais umas quantas personagens que ainda não conheço e que me proporcionam sensações ora intensas, ora subtis e que me permitem em cada momento ser quem eu quiser ser de forma livre pelo simples facto de que: Eu cheguei!
Como soube que já tinha chegado? Soube quando a consciência cresceu e meu deu a possibilidade de sentir que conduzo a minha vida.
Questiono-me sobre o que será a maturidade? – o que existe dentro de nós, o tipo de decisões que tomamos, a forma como conduzimos as nossas vidas, aquilo que conhecemos, a tranquilidade, a consciência?
A verdade é que não sei! Sei porém que para mim esta sensação chegou com a noção real de que apenas eu conduzo a minha vida e que disso tenho consciência, que as coisas são o que são, que há coisas que não posso mudar, que eu posso, se quiser, mudar, que a minha vida é a minha vida e por último… que, na realidade, está tudo bem!
21Abril2018
Ter aprendido a conversar comigo foi talvez a maior das aprendizagens.
Aprendemos a comunicar com os outros, até aprendemos qual a melhor forma para transmitir as nossas mensagens consoante a pessoa a quem nos dirigimos ou como comunicar com grupos, raramente falamos sobre como “conversar” com a pessoa com quem mais falamos de todas e com quem passamos 24 horas por dia, todos os dias da nossa vida, nós próprios.
Sabemos que o efeito nos outros ou em nós quando se nos dirigem de forma agressiva, antipática, diminuidora das nossas qualidades, competências ou de quem somos, nos pode deixar tristes, revoltados, com raiva, então, porque havemos nós de nos maltratar quando conversamos connosco se o resultado é conhecido?
Depois de termos consciência de que a forma como falamos connosco determina de forma muito forte a qualidade da nossa vida, podemos escolher ser mais amorosos, simpáticos e gentis connosco.
Se queremos que os outros tenham energia e força para avançar, como o fazemos? Incentivamos e somos afirmativos em relação ao seu potencial, certo? Connosco é igual!
Podes começar por treinar mesmo que, por não estares habituado a fazê-lo, isso te provoque alguma sensação estranha. Quando começamos a ir ao ginásio temos dores nos músculos e sabemos que isso trará bons resultados, aqui é igual.
Conversem convosco de forma incentivadora, positiva, confiante. Treinem durante algum tempo e depois partilhem os resultados com outras pessoas para que sejamos mais a avançar.
SIGA!
24Abril2018
A quantidade de “ses” e de “mas” que existem na tua vida determinam a forma e as cores da tua liberdade.
Os “ses” remetem-nos para algo que seria a condição que se se verificasse nos permitiria fazer diferente, ser diferente e, em última análise andar em frente. Se eu fosse…, se eu tivesse…, se eu soubesse… e por ai fora.
Os “mas” são as barreiras em que acreditamos e que, por acreditarmos nelas, nos impedem de avançar. Eu gostava de… mas…; eu quero… mas…; eu tenho vontade de… mas…
A conjugação de ambos, “ses” e “mas” é ultra poderosa. É como uma bola de ferro agrilhoada ao tornozelo, que garante que nos mantemos na nossa zona habitual, sem avançar.
Como sabes que os teus “ses” e “mas” são reais, são verdade?
Podemos sempre encontrar no mundo alguém que, com “ses” e “mas” como os teus, avançou como se não existissem ou como se não fossem uma prisão. Então como fazer?
Podes pensar “e se eu acreditasse que este “se” e/ou este “mas” não existissem ou não fossem verdade o que faria? Como faria?
Podemos, nas respostas às questões acima, encontrar pistas para entrar num novo patamar de liberdade.
SIGA!
25Abril2018